19.3.13

Sábado é dia de feijoada


Sempre que visito minha irmã e o cunha, em São Paulo, fazemos turismo gastronômico. E o Bar Tribunal, na Vila Madalena, é visita obrigatória nos almoços de sábado, buffet de feijoada e cerveja gelada e baratinha são pedidas imperdíveis. Arrisco dizer que o bar não tem preço paulistano, mas recifense, a conta é sempre amiga e o valor individual médio pode variar entre R$ 40 e R$ 60.

Para conseguir uma mesa e encher a cara de cerveja petiscar uma feijoada deliciosa sugiro chegar até às 14h, depois disso a fila de espera é longa e o jeito é tomar uma cerveja na calçada mesmo. Que também fica lotada e ainda rola um clima de “paquera e sedução”.  E se você tiver sorte pode encontrar por lá um grupo de chorinho ou samba raiz.

O buffet funciona das 11h às 17h, o caldinho é impecável e a cerveja é a mais barata desse Brasil anil (apenas R$ 4,90 dilminhas cada Original de 600ml). Tem rede wifi, o teto é removível, mas não tem ar condicionado. O preço do Buffet é diferenciado para homens e mulheres, não lembro o valor exato, mas varia entre R$ 19 e R$ 22. Nos outros dias da semana o bar oferece Buffet nos almoços e petiscos variados à noite.




 



SERVIÇO:
R. Jericó, 15 - Vila Madalena - Oeste. Telefone: 11.3031-7311.
funcionamento: de terça a domingo, das 11h às 24h.
estacionamento: em frente ao bar e nas imediações têm muitas vagas disponíveis.

1.3.13

Nice é a cara do verão francês

Mar Mediterrâneo e a Promenade des Anglais - NICE

  

Quando a gente pensa na Riviera Francesa faz um elo direto com luxo e riqueza, mas Nice, no coração da Provença-Alpes-Costa Azul pode ser sol, mar e natureza. As praias com pedras tipo “seixos”, a promenade des anglais, as feirinhas de rua, a fachada do Hotel Negresco, as variedades do mercado das flores (Cours Saleya), as escadarias e a vista do Monte Cimiez, o velho porto, a Place Massena e suas esculturas coloridas, tudo isso é Nice e se traduz em um verão inesquecível.

Pela proximidade da Itália – na verdade a cidade foi fundada por gregos e pertenceu aos italianos até 1860 – Nizza tem boa comida e uma noite animada. Para quem quiser esbanjar há opções de restaurantes estrelados e ruas repletas de lojas de grife.

E para aproveitar cada segundo na capital da Côte d’Azur, dar uma fugidinha até Mônaco, aproveitar e conhecer Cannes e Saint Tropez e ainda comer bem é só conferir esse roteiro e arrumar as malas!

1º dia
Passeio pela Promenade des Anglais (Hotel Negresco, Opera e praias) e seguir em direção ao Antigo Porto.
Parada para almoço na Cours Saleya.
Como o horário de pico da praia é por volta das 17h (durante o verão), nada melhor do que aproveitar o calor e a praia lotada para um banho no Mar Mediterrâneo.
À noite vale a pena um passeio pela Place Massena.

2º dia
Ida e volta: Nice a Mônaco de trem
(o preço médio é de 4 euros cada trecho e o tempo de viagem: 20 minutos).

3º dia
Ida e volta: Nice Cannes/Antibes de trem
(o preço médio é de 4 euros cada trecho para Antibes e 6 euros por trecho para Cannes, com viagens de 15 e 30 minutos)

4º dia
ida e volta: Nice a Saint-Tropez de barco
(preço médio total da viagem: 45 euros, com duração de 1h15 por travessia)

5º dia
Subir as escadarias da Coline du Chateau ou visitar o Mont Cimiez (Sítio arqueológico Galo-Romano, ruínas romanas e Museu Matisse).
Passeio pela Antiga Nice


Mônco e suas curvas. Grampo
Em Cannes tudo é cinema


SERVIÇO:

19.2.13

Basilic Burguer: o hambúrguer na terra de Dona Brigitte


Saint-Tropez é uma cidadezinha linda. Fato! Muito quente e lotada de turistas no verão. Fato! E depois de algumas horas caminhando, restaurantes lotados, calor e muito sol passamos em frente a uma burgueria tão charmosa e com pessoas tomando chopp nas mesas da calçada que não pensamos duas vezes em escolher almoçar hambúrguer na terra de Brigitte Bardot e da deliciosa tarte tropezienne.

Enquanto pedi um chopp refri porque no final do dia alguém tinha que dirigir até Nice, Lipe foi de chopp geladíssimo e até do sanduba ele fugiu, pediu um bife com salada. Com o menu do dia a € 15 (euros) comemos bem e seguimos de volta a Port Grimaud felizes da vida.

Como o menu inclui prato principal e sobremesa deu até para experimentar a tradicional tropezienne. HUmm...





Para provar:




18.2.13

Saint-Tropez via Port Grimaud




Visitar Saint-Tropez durante a alta estação (julho-agosto) não é tarefa fácil. Para não correr o risco de encontrar um grande congestionamento na entrada da cidade resolvemos seguir o plano B: deixar o carro estacionado na vila de Port Grimaud e pegar um barco até o porto de Saint Tropez. Essa foi a melhor surpresa da viagem e como resultado acabei apaixonada pela cidade lago, como Port Grimaud é conhecida. 

Como a rota é pouco usada por turistas e muito mais por quem passa o verão na região, não há placas indicativas do tipo “siga por aqui e chegue ao porto”. Mas o passeio vale muito a pena e o caminho é bastante simples.

Para chegar até a cidade seguimos pela autopista desde Marseille e uma centena de quilômetros depois chegamos numa rotatória. Continuamos em direção a Port Grimaud, e para facilitar basta colocar no GPS o nome da “Quai des Fossès”, endereço da principal avenida da vila e onde está o grande estacionamento. É deixar o carro e seguir na direção do mar, em frente ao portal da praia tem uma cancela e uma rua – Grand Rue – que mais parece uma área privada. Dali é só caminhar alguns metros até o porto sempre seguindo a placa “Port Grimaud Capitainerie”.

O porto é simples, placa com os horários e um banquinho de madeira. Nada mais! No site das Navetes Bateaux Verts (empresa que faz a travessia) tem os horários e preços (11 euros para o bilhete adulto de ida e volta).
   









20.6.12

Pelos caminhos da geração perdida


Visitar Paris não significa apenas turistar. É, muito mais, um passeio pela história do mundo em tantas épocas quanto forem os dias de estadia. Paris é uma festa, como bem escreveu Ernest Hemingway. E, é provável que sempre seja cultuada por gerações e mais gerações como a capital cultural, da moda e da alta gastronomia mundiais. 

Na busca por guias turísticos que fogem óbvio, Lipe encontrou um "guia de viagem nas pegadas dos artistas da geração perdida" - E todos foram para Paris, do jornalista Sérgio Augusto. O presente não poderia ser melhor! O livro, que surgiu de uma reportagem para o caderno de turismo da Folha de São paulo, ainda no início da década de 90, é curto, mas cheio de informações preciosas. E, por isso, traz a história, os caminhos e a nostalgia de uma época de festa e arte. De uma vida sem regras, com endereços dos cafés e bares preferidos de Fitzgerald, Gertrude Stain, Hemingway, Man Ray e tantos outros artistas da época e, apesar de estrangeiros, habituè do estilo de vida parisiense.


Com detalhes explicados em mapas, sobre os locais preferidos dos astros da intitulada “geração perdida”, é possível organizar o roteiro de visitas. Tudo com informação atualizada pelo autor. Para conhecer os cafés badalados por Hemingway e Cia, por exemplo, basta seguir pelo Boulevard Saint-Germain até a esquina com a Rue de Rennes, escolher entre os Cafés de Flore e Les Deux Magots ou a Brasserie Lipp, sentar numa mesinha na varanda, fechar os olhos e imaginar - como nas cenas do último filme Woody Allen – uma tarde/noite de festa em Paris.

6.5.12

Férias, verão e disposição


Vamos de bicicleta!!! É assim que pretendemos conhecer alguns pontos turísticos de Paris, Versailles, Lyon, Nice, Toulouse, Marseille, Bordeaux, La Rochelle, Montpellier e Lille. Uma pesquisa rápida na internet e é fácil encontrar as empresas que oferecem o serviço de aluguel de bicicletas em diversas cidades francesas. Com um francês afiado como o meu foi fácil sofri horrores pra entender o que a maioria dos sites queria dizer e tive que pedir ajuda a Lipe e ao Google tradutor. Enfim, consegui desvendar todo o processo e conto aqui os detalhes:

Para não errar:
  • É necessário ter cartão de crédito (internacional, no caso de brasileiros no exteriror) com chip;
  • Não se assuste! Será debitado R$ 150,00 como valor de caução, para casos de não devolução e outros mais;
  • Os terminais de aluguel são em francês, ou seja, é prudente ter um dicionário em mãos;
  • Troque de bicicleta a cada meia hora (30 minutos), ou será cobrado um valor por fração de hora pelo uso da magrelita e será bastante caro;
  • É preciso fazer cadastro prévio, no site de algumas empresas, para conseguir alugar a bike;
  • Cautela na hora de escolher a bicicleta, ver se o botão está mesmo verde (disponível), para não acabar em roubada;
  • Na hora da entrega esperar os dois cliques após encaixar a bicicleta na grade e, principalmente, tirar extrato de uso para ter um controle do tempo e do gasto;
  • É prudente não andar na contramão e/ou sobre as calçadas, ou poderá pagar multa;
  • Apesar das diferentes empresas que operam o sistema de aluguel de bicicletas os sites são parecidos e a sistemática é, mais ou menos, a mesma.


Paris e Versailles | Velib (algumas informações em español) ou Fat Tire (para passeios personalizados)
Lyon | Grand Lyon | mais de trezentas estações e uma cidade plana e linda para conhecer!
Nice | VeloBleu
Toulouse | Velô Toulouse

Marseille | Le vélo
Bordeaux | Vcub | o aplicativo pra Iphone é imoral de tão bom! Diz quantas vagas e bikes disponíveis têm em cada estação.
La Rochelle | As amarelinhas pode ser alugadas no centro de informações turísticas.
Montpellier | o colorido TAM
Lille | à velo



SERVIÇO
Direto do Iphone

7.4.12

Vai de carro e sem horário


Viajar de carro é sinônimo de liberdade. É, apesar do cansaço por dirigir durante algumas horas, encontrar lugares inesperados e ter, quase sempre, boas surpresas durante o percurso. E mesmo com toda estrutura ferroviária que há na França decidir fazer uma viagem de carro, pode ser sim uma ótima escolha.

Com muitas opções de empresas de aluguel de carros - vale a pena comparar os preços no location de voiture – a maior dificuldade será escolher o modelo do veículo e o tipo do seguro. Outra opção é fazer a compra combinada: compra da passagem e aluguel do carro – assim dá pra conseguir um bom desconto. E depois de escolher o carro, a dúvida será dirigir numa autoroute impecável (sinalizada pela lera A), porém com o custo de pedágio, usar as estradas nacionais – route nationale (N) ou andar “sem hora para chegar” pelas estradas locais (D) – route departamentale - sem pedágio e por caminhos mais longos passando por pequenos povoados.  

Para não passar aperto longe de casa vale conhecer os limites de velocidades em terras francesas: 50 km/h em áreas urbanas, 90 km/h em estradas regionais, 110 km/h nas pistas nacionais e 130 km/h nas autotures (com pedágio). Vale ainda aquela máxima do “observe as placas” e siga o fluxo.

Na hora de abastecer o carro também é bom ficar atento a alguns detalhes. O primeiro deles: gasoil não significa gasolina, mas diesel. E nas bombas de gasolina tem escrito “essence super ou sans plomb”. Confundir tudo pode acabar com a viagem, ou pelo menos provocar um bom atraso. Então, o combustível mais comum (e mais barato) é o Diesel (gasoil ou gazole), mas nem todo carro usa este tipo. As outras opções são a gasolina chumbada ou sem chumbo. Nas rodovias os preços são mais altos, mas o serviço funciona 24 horas em locais de grandes paradas.  

Enfim, para calcular os custos e preparar o roteiro é simples: pesquisa. Acessar sempre sites confiáveis para fazer o aluguel do veículo – com antecedência – e conferir os gastos com pedágios e estacionamentos é essencial para não tomar um susto durante a viagem. É bom se preparar para gastar um bocado com estacionamento nas cidades e pedágios nas autoroutes.


INDISPENSÁVEIS | autoroutes.fr (com a definição do trecho percorrido é possível saber o tempo médio da viagem e os custos com combustível e pedágio); infotrafic.com (ele conta todas as notícias sobre o trânsito em toda a França. É quase um sonho!) e o prisdescarburants (que diz o preço médio dos combustíveis em todas as rodovias do país).
EM CASO DE PANE |As instruções são lógicas: parar à direita, usar o triângulo e o pisca alerta, ligar para o 112 ou ir ao telefone de emergência mais próximo (para quem estiver numa autorute).
EM CASO DE ACIDENTE | É preciso preencher o “constat l’amiable”, antes de tirar o veículo do local. O documento deve ser assinado por todos os condutores envolvidos, mas caso haja discordância é válido solicitar o “constat d’huissier”.

SERVIÇO | Para baixar (no iphone) Seepdcam France Free